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O Sindmeta fechou nesta data mais 3 acordos.
As empresas :
Metalúrgica Varginha,
Kop Industria e Com. de Produtos Eletrônicos Ltda
e Sincar Funilaria, após várias reuniões com a entidade concederão aos seus colaboradores um aumento em torno de 8% a 10%,
além dos abonos e estabilidade.

Com a categoria em estado de greve desde o dia 31 de outubro e realizando mobilizações, manifestações e paralisações de alerta desde então, dirigentes da FEM-CUT, da CNM-CUT, da Femetal, do Sindicato dos Metalúrgicos de BH, Contagem e Região e do Sindicato de Betim se reuniram nesta quinta-feira (7), com representantes da Fiemg em audiência de conciliação na Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE-MG). No encontro, mediado pela auditora-fiscal do Trabalho Alessandra Parreira, foram programadas nova reunião de negociação entre as duas partes dia 19 de novembro, na Fiemg, e outra audiência de conciliação no dia 28 de novembro, novamente na SRTE-MG, ambas às 10 horas.
Participaram da audiência de conciliação o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem e Região, Geraldo Valgas; Marco Antônio de Jesus, diretor do Sindicato e ex-presidente da CUT/MG; o presidente da FEM-CUT, José Wagner de Moraes; e advogada Maíra Gomes.
Os metalúrgicos, em campanha salarial conjunta no Estado, continuam mobilizados e a comissão de negociação vai se reunir na próxima semana para organizar novas manifestações, atos e paralisações para pressionar os empresários a atender a pauta de reivindicações. Nesta quinta-feira (7), os trabalhadores da Aethra, ex-Usiminas, em Pouso Alegre, paralisaram as atividades, mas continuaram dentro da empresa. Na terça-feira, mobilização na Stola do Brasil, no Anel Rodoviário, em Belo Horizonte, parou a produção por duas horas e fechou a marginal da via.
A negociação da campanha salarial dos metalúrgicos de Minas Gerais chegou a um impasse pois, os patrões do setor, além de terem apresentado até agora uma única proposta de reajuste salarial de 5,9%, que está muito distante da reivindicação dos trabalhadores, ainda querem impor a implementação do banco de horas na categoria, como condição para melhorar a proposta.
Os metalúrgicos não aceitam essa chantagem. Em assembleia realizada na sede do Sindicato de BH/Contagem na semana passada, os metalúrgicos rejeitaram por ampla maioria o banco de horas e aprovaram o estado de greve.
Mais de 250 mil metalúrgicos em todo o Estado estão há mais de três meses à espera de uma proposta decente que reflita o crescimento das empresas do setor e que valorize os trabalhadores. Categorias como bancários, trabalhadores dos Correios, metalúrgicos da Bahia e São Paulo, entre outros conquistaram entre 8% a 10% de reajuste salarial.
Autor: Rogério Hilário
Na próxima quinta-feira (07), está marcada uma reunião de mediação entre as partes na Superintendência Regional do Trabalho (SRT) para tentar superar o impasse, mas diante da arrogância e intransigência mostrada pelos patrões até agora, não há muitas expectativas de que haja avanços. Mais de 250 mil metalúrgicos em todo o Estado estão há mais de três meses a espera de uma proposta decente que reflita o crescimento das empresas do setor e que valorize os trabalhadores.
Categorias como bancários, trabalhadores dos Correios, metalúrgicos da Bahia e São Paulo, entre outros conquistaram entre 8% a 10% de reajuste salarial. Enquanto isso, a FIEMG propõe aos metalúrgicos mineiros um reajuste salarial de apenas 5,9% e ainda com banco de horas. Uma vergonha!
Em assembleia lotada realizada ontem, quinta-feira (31/10), em BH , a categoria mais uma vez rejeitou o banco de horas e aprovou por unanimidade o Estado de Greve. Isso significa que a partir de agora a greve pode ser deflagrada em qualquer fábrica da categoria.
Os metalúrgicos estão revoltados com a postura dos patrões que na última negociação na FIEMG, realizada na quarta-feira (30/10), não mexeram “nem um milímetro” na única proposta apresentada por eles até agora em mais de três meses de campanha salarial, que é de 5,9% de reajuste salarial e mais banco de horas.
Portanto, a possibilidade de se chegar a um acordo na mesa de negociação através do diálogo está praticamente esgotada. Só através da intensificação da mobilização iremos reverter esta situação. Vamos começar a falar a única linguagem que os patrões entendem, que é o das máquinas paradas. Chegou a hora da greve na categoria.
Siga estas orientações do Sindicato:
-Os patrões não estão com pressa em te dar aumento real. Então, não tenha pressa em produzir para eles (Operação Tartaruga)
-Não faça horas extras
-Converse com o seu companheiro de fábrica e chame-o para a luta
-Só confie nas informações do Sindicato
-Participe de todas as atividades do Sindicato na portaria da fábrica
-Não faça gastos desnecessários
-O Sindicato de Varginha estará em breve mobilizando a categoria nas principais e maiores empresas para deflagrar a GREVE.
Está agendada para hoje (30), às 14h30, uma nova rodada de negociação com os representantes da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Amanhã, quinta feira, às 18 horas, será realizada assembleia de trabalhadores na sede do Sindicato para avaliar o resultado dessa reunião e, caso seja necessário, construir a greve da categoria.
A intransigência da FIEMG na mesa de negociação, que até agora em quase três meses de campanha salarial e sete rodadas de negociação só apresentou proposta de reajuste salarial de 5,9% (índice que representa praticamente ZERO de aumento real), está revoltando os trabalhadores metalúrgicos de Minas Gerais.
Na última reunião, inclusive, a FIEMG alegou que só fará uma proposta melhor se a categoria aceitar o banco de horas. Essa chantagem foi a gota d’água e fez com que os trabalhadores ficassem mais enfurecidos e indignados ainda. Eles estão percebendo que não são valorizados pelos patrões de Minas Gerais.
Em assembleia realizada ontem à noite (24) na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem, os trabalhadores disseram NÃO ao banco de horas e se comprometeram em intensificar a luta junto com o Sindicato.
Na manhã de hoje (25), metalúrgicos de BH/Contagem, Betim, Vespasiano, Pouso Alegre e outras localidades do interior de Minas fecharam a BR 381 no trajeto do Carrefour até a Fiat Automóveis para protestar contra o banco de horas e a proposta medíocre que a Fiemg oferece aos trabalhadores.
A manifestação teve duração de mais duas horas e o bloqueio da BR provocou atraso na produção da FIAT de quase 3 horas. O comando de mobilização anunciou que a partir de agora começará a intensificar a mobilização e parar fábricas importantes da categoria, pois infelizmente o caminho do diálogo praticamente já se esgotou.
Um diretor do Sindicato de BH/Contagem também foi covardemente agredido na madrugada de hoje por bate-paus contratados por empresas do setor quando se dirigia ao Sindicato para participar da manifestação. É lamentável que existam patrões com mentalidade na idade da pedra que ainda procuram resolver os problemas através da violência e intimidação.
Em quase três meses de negociação, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) só apresentou até agora uma única proposta aos trabalhadores metalúrgicos de Minas Gerais. Mesmo diante dessa postura patronal, para mostrar disposição de avançar na negociação, os representantes dos trabalhadores na mesa reajustaram a reivindicação de aumento salarial, que era de 13%, primeiro para 12% e depois para 10%.
No entanto, os patrões mantiveram sua intransigência e não mexeram “nenhuma vírgula” na proposta de reajuste de 5,9%, na sua melhor faixa, que eles apresentaram na 1ª rodada de negociação.
Na última reunião eles disseram que só iriam aumentar a proposta se a categoria aceitasse o banco de horas. A atitude revela uma situação muito grave: o problema dos patrões não é dinheiro, pois eles estão em condições de pagar mais do que estão propondo agora, “basta” que os trabalhadores aceitem o que eles querem, ou seja, o banco de horas. Isso não é negociação! É chantagem!
Categorias que fecharam acordo pela campanha salarial recentemente como bancários, metalúrgicos de São Paulo e Bahia, trabalhadores dos Correios, entre outros, conquistaram reajuste salarial com 2% ou mais de aumento real.
Enquanto isso a FIEMG, ou seja, os patrões de Minas oferecem praticamente ZERO de aumento real, além de um “pacote” de flexibilização de direitos com banco de horas, redução do pagamento no percentual das horas extras e até uma ridícula proposta de parcelamento de férias em três períodos.
Diante dessa postura patronal a categoria deverá avançar na luta.
O primeiro passo será a assembleia que será realizada na Sede do Sindicato (Camilo Flamarion, 55, Jardim Industrial) na próxima quinta-feira (24) para dizer NÃO ao banco de horas, repudiar a postura dos patrões na mesa de negociação e dar inicio a organização no local de trabalho para preparar a greve.
Uma nova negociação está agendada para a próxima sexta-feira (25). Caso não haja avanços, o impasse estará colocado e a mobilização irá crescer podendo chegar a ter desdobramentos desagradáveis para os patrões, pois o clima entre os trabalhadores de todas as fábricas da categoria é de total insatisfação.
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem e região
Agendada nova rodada de negociação referente a CCT/2013 para quinta-feira, 24 de outubro.
Já se passaram mais de dois meses desde a entrega da nossa pauta e, durante esse período, aconteceram cinco rodadas de negociação, mas até agora os patrões só fizeram uma proposta “mixuruca”.
Amanhã, terça-feira (15), tem uma nova rodada de negociação. Se a patronal não melhorar a proposta, vamos convocar assembleia para votar o Estado de Greve, pois chegou a hora de preparar a greve da categoria.
Diante da intransigência dos patrões, outras categorias como bancários, petroleiros e trabalhadores dos Correios, não tiveram outro caminho a não ser a greve para conquistar suas reivindicações. Esse é o caminho a ser seguido pelos metalúrgicos de Minas Gerais.
Fonte: www.sindimetal.com.br